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Árbitro integra atualmente o quadro da CBF |
Sexta-feira, no salão de atos, Lima apresentou um material que traça um paralelo entre a arbitragem e a escola da vida. Lembrando o início de carreira, o árbitro sanou curiosidades e destacou a evolução da profissão no país. Integrante da Federação Gaúcha de Futebol desde 2000, o gaúcho comanda partidas da Série A do Campeonato Brasileiro há duas temporadas.
- Cada vez mais gente tem procurado seguir esse ofício, que, apesar de ser amador no Brasil, tem ganhado ares de profissionalismo, destaca.
Com assuntos que debateram as iniciativas atuais para a modalidade, o professor de Educação Física da rede pública de Pelotas falou sobre a preparação para cada confronto, detalhou o sorteio de árbitros para as rodadas de cada competição e mostrou-se contrário à utilização de recursos eletrônicos no futebol. De acordo com Lima, a eficácia da aparelhagem não é comprovada.
- Os esportes que usam o replay, como basquete e tênis, são paralisados a todo o momento. Sou contra, pois o futebol é muito dinâmico, opina.
No sábado, o tema abordado foram as 17 regras da modalidade. Com vídeos aproveitados pela FIFA, o árbitro explicou e exemplificou lances de falta, penalidades e o critério para a utilização de cartões amarelo e vermelho. Para encerrar a atividade na Rainha da Fronteira, os presentes realizaram uma prova para testar seus conhecimentos e aproveitamento das horas de curso. Começo foi em Bagé Formado há 13 anos, Lima atuou profissionalmente pela primeira em vez em 2003.
Como segundo auxiliar, o pelotense esteve no Estrela D’Alva para o confronto entre Guarany x Grêmio Santanense.
- Era uma quarta-feira de tarde, a expectativa era de jogo tranquilo. Porém, a torcida do Grêmio ficou o tempo todo atrás de mim, atirando alguns líquidos. Quando um pedaço de telha voou no meu ombro, precisei parar a partida, recorda.
Lima permaneceu somente em partidas da Série B do Campeonato Gaúcho até 2007, quando estreou na Primeira Divisão. Indicado ao quadro da CBF em 2009, começou, no ano seguinte, a trabalhar em partidas do Campeonato Brasileiro da Série B e Copa do Brasil. Desde 2011, quando dirigiu Atlético Goianiense x Coritiba, atua em duelos da divisão principal.
- Conquistei a credibilidade das pessoas com a seriedade do meu trabalho. As oportunidades aparecem e é preciso sangue, suor e lágrima, para aproveitá-las, finaliza.
Marcel Nunes - Jornal Minuano
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